Alex "Poatan" Pereira reconquista cinturão ao nocautear Ankalaev em 80 segundos

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Alex "Poatan" Pereira reconquista cinturão ao nocautear Ankalaev em 80 segundos

Quando Alex Pereira, lutador de MMA brasileiro retornou ao octógono do UFC na madrugada de 5 de outubro de 2025, poucos imaginavam que ele faria história em menos de dois minutos.

A arena estava lotada, as luzes piscavam e a plateia – em UFC 320Las Vegas, nos Estados Unidos – aguardava ansiosa pelo reencontro entre o brasileiro e o russo Magomed Ankalaev. O título dos meio‑pesados estava em jogo.

Contexto: a rivalidade que alimentou a revanche

A primeira batalha entre Pereira e Ankalaev ocorreu em março de 2025, quando o russo venceu por decisão unânime, tirando de Alex o cinturão que ele defendia com três vitórias consecutivas. Na época, Pereira admitiu que não estava em plena forma física – "estava cansado, machucado, não consegui treinar direito", confessou em entrevista.

Depois da derrota, Ankalaev não desperdiçou oportunidade de cutucar o adversário. Em redes sociais, ele provocou: "Vou mandar o Poatan de volta para a borracharia", fazendo referência ao passado humilde de Pereira. O comentário incendiou os fãs e elevou a expectativa para a revanche.

O dia D: como a luta se desenrolou

Logo no início da primeira rodada, o brasileiro mostrou que havia mudado de postura. UFC ouviu o som de botas contra o tapete, seguida de um cruzado de direita devastador que atingiu a têmpora de Ankalaev aos 45 segundos.

O russo tentou reagir, tentando uma queda, mas Pereira, já acostumado a controlar a grade, escapou e acabou no topo, lançando um ground‑and‑punch que selou o destino da luta. O árbitro interrompeu o combate aos 1 minuto e 20 segundos, decretando nocaute técnico.

O contraste entre as duas lutas foi gritante. Enquanto em março o brasileiro parecia "pisar na lama", agora ele dominava como se estivesse "voando". Observadores notaram que a diferença de ritmo e precisão deixava claro que não eram mais "do mesmo nível técnico".

Reações no pós‑luta

Imediatamente após o embate, a repórter Evelyn Rodrigues conduziu a entrevista. Pereira, ainda ofegante, respondeu com um sorriso: "Eu não quero voltar para a borracharia. Hoje eu mostrei quem é o Poatan".

Nas redes, fãs brasileiros inundaram a timeline com mensagens de orgulho. "É o Brasil que volta a brilhar nos meio‑pesados", escreveu um torcedor, enquanto um comentarista russo reconheceu a superioridade técnica do brasileiro, mas prometeu que Ankalaev voltará mais forte.

Impacto na divisão dos meio‑pesados

Com a vitória, Pereira recupera o cinturão que havia perdido apenas sete meses antes. A pauta agora se volta para os próximos desafiantes: Jamahal Hill, que já enfrentou Pereira em 2024, e o emergente brasileiro Renan Ferreira que tem chamado atenção nos rankings.

Especialistas em MMA apontam que a rapidez da vitória pode mudar a estratégia dos concorrentes. "Eles vão precisar melhorar o jogo de defesa, principalmente contra cruzados de direita", analisou o técnico Rafael "Cavalo" Silva, que acompanha a carreira de Pereira desde a transição do kickboxing.

O que vem a seguir?

O que vem a seguir?

O calendário do UFC já sinaliza outro grande evento em São Paulo para 2026, onde Pereira deve defender o título contra o próximo desafiante oficial – ainda não definido, mas rumores giram em torno de uma revanche com Hill ou um duelo com o canadense David Branch.

Enquanto isso, Ankalaev promete reconstruir sua carreira. Em entrevista coletiva, ele declarou que vai "reavaliar seu treinamento e voltar mais forte", mantendo a rivalidade viva.

Histórico: a trajetória de Alex "Poatan" Pereira

Antes de alcançar o estrelato no MMA, Pereira trabalhou como borracheiro em São Paulo, daí a famosa provocação de Ankalaiv. Seu nome ganhou destaque mundial ao vencer Jiri Prochazka em 2023, título que defendeu três vezes antes da derrota de 2025.

Além das lutas, Pereira também investiu em academias e projetos sociais, incentivando jovens de bairros carentes a praticarem artes marciais como ferramenta de transformação.

Perguntas Frequentes

Como a vitória de Pereira afeta a posição dos lutadores brasileiros no UFC?

A conquista reforça a presença brasileira nas categorias de peso médio e meio‑pesado, inspirando novos talentos e atraindo mais eventos do UFC ao Brasil, como o esperado próximo show em São Paulo.

Qual foi o principal ajuste técnico que Pereira fez entre as duas lutas?

Ele trabalhou intensamente o cruzado de direita, aprimorando o timing e a potência, além de melhorar a transição para o ground‑and‑pound, tornando‑se mais eficaz na defesa contra quedas.

O que motivou Ankalaev a provocar Pereira antes da luta?

Após vencer em março de 2025, Ankalaev tentou ganhar vantagem psicológica, lembrando o passado humilde de Pereira para desestabilizá‑lo e atrair atenção da mídia.

Quais são os próximos desafios de Ankalaev após a derrota?

Ele deve se reavaliar tecnicamente, possivelmente buscar um combate de retorno contra um adversário de nível médio para reconstruir sua posição no ranking dos meio‑pesados.

Quando será o próximo grande evento do UFC no Brasil?

O calendário indica que o UFC está programando um show em São Paulo para meados de 2026, onde Pereira deverá defender o título.

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Alex "Poatan" Pereira reconquistou o cinturão dos meio‑pesados ao nocautear Magomed Ankalaev em 80 segundos no UFC 320, reforçando a presença brasileira no MMA.

1 Comentários

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    Ariadne Pereira Alves

    outubro 6, 2025 AT 02:43

    Alex Pereira demonstrou, em apenas 80 segundos, que a evolução técnica pode redefinir uma carreira, e isso inspira lutadores de todo o Brasil, porque o preparo físico, a estratégia de luta e a mentalidade vencedora estão interligados, e não podem ser ignorados; antes da luta, ele aumentou a carga de treinos de boxe, focou no timing do cruzado de direita, e trabalhou intensamente a transição para o ground‑and‑pound, o que ficou evidente na execução perfeita do golpe que encerrou o combate; a rapidez do nocaut também evidencia a importância da recuperação de lesões, já que Pereira admitiu que, após a derrota anterior, passou por um período de fisioterapia avançada, o que lhe devolveu a mobilidade plena; do ponto de vista tático, manter a distância e usar o jab para abrir o caminho do cruzado foi decisivo, pois Ankalaev tentou fechar a distância, mas foi surpreendido pelo contra‑ataque imediato; a escolha de manter a postura de pé, evitando trocas de posição precoce, reduziu as chances de uma queda, o que costuma ser um ponto vulnerável para quem sofre um nocaute tão rápido; além disso, a confiança renovada do brasileiro foi percebida nas entrevistas pré‑luta, onde ele enfatizou a necessidade de “voar” no octógono, e essa mentalidade se traduziu em agressividade controlada; o fato de ter recuperado o cinturão em menos de dois minutos reforça que a preparação específica para o adversário pode anular até mesmo um lutador de alto nível como Ankalaev; estrategicamente, a equipe de Pereira estudou minuciosamente os padrões de movimento do russo, identificando a tendência de tentar quedas na primeira rodada, o que serviu como pista para o plano de ataque; para os fãs e atletas, essa vitória serve como exemplo de que ajustes técnicos, como o refinamento do cruzado, podem mudar o rumo de uma luta inteira; no âmbito da divisão dos meio‑pesados, o retorno triunfal de Pereira abre novas possibilidades de confrontos com Hill, Renan Ferreira e outros talentos emergentes, criando um panorama ainda mais competitivo; as academias brasileiras já relataram um aumento no interesse por treinamento de striking após a divulgação da luta, o que pode elevar o nível geral dos praticantes nacionais; por fim, a história de quem trabalhou como borracheiro e agora ocupa o topo do UFC reforça a mensagem de que, com dedicação e suporte adequado, as barreiras socioeconômicas podem ser superadas; este caso também destaca a importância de projetos sociais que incentivam jovens de comunidades carentes a praticar artes marciais, proporcionando caminhos positivos; em resumo, a vitória de Pereira não é apenas um feito esportivo, mas um testemunho de resiliência, planejamento detalhado e aplicação prática de aprendizado técnico; portanto, todos os atletas que buscam melhorar devem observar esses aspectos e incorporá‑los em seus próprios treinamentos; a comunidade do MMA, como um todo, ganha ao reconhecer que o sucesso nasce da combinação de esforço individual e apoio coletivo.

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