Humberto Carrão vê Afonso Roitman superar a leucemia e celebrar na praia com Solange grávida de gêmeos, encerrando o remake de Vale Tudo em 17/10.
Quando Debora Bloch terminou de gravar a morte da icônica Odete Roitman em Vale Tudo, o clima no Studio K virou de pura emoção para reverência. A cena, que será exibida na manhã de 6 de outubro de 2025, marca o fim de um ciclo que começou em 2023, quando a versão remake da novela dos anos 80 retornou às telas da Globo com a missão de traduzir o drama clássico para a geração Z. Bloch, que incorpora a vilã com a mesma tirania de Beatriz Segall, aproveitou o momento para agradecer publicamente a todos que participaram da produção, deixando aquele sentimento de que ‘uma era se encerra, mas a memória fica.’
A novela original, escrita por Gilberto Braga, Aguinaldo Silva e Leonor Bassères, estreou em 1988 e rapidamente se tornou referência da dramaturgia televisiva brasileira. Odete Roitman, a matriarca manipuladora, marcou a história ao ser assassinada em 1989 – um dos maiores "cliffhangers" da TV. Em 2025, a Vale Tudo renasce, trazendo estética contemporânea, diversidade de elenco e uma abordagem mais profunda sobre poder e corrupção.
Para honrar essa tradição, os produtores decidiram que a despedida de Odete seria mais que um simples corte. Eles queriam que o último suspiro da personagem dialogasse visualmente com a roupa que Beatriz Segall usou na cena original, um detalhe que poucos espectadores notam, mas que fãs de longa data celebram como puro ouro.
A escolha do Marie Salles, figurinista da novela, foi fundamental. Em entrevista ao portal da emissora, Salles descreveu o processo criativo: “É mais um fan service da novela. A gente quis fazer uma homenagem à Beatriz, à figurinista da versão original e às pessoas que assistiram em 1988.”
O resultado foi um conjunto cinza drapeado, com transparências sutis e um detalhe metálico no ombro que remete ao brilho do vestido da década de 80. Diferente do preto midi da peça original, o tom neutro foi pensado para “falar com a estética atual, sem romper a memória”. O tecido leve, combinando com uma meia-calça delicada, trouxe à tela um contraste entre o passado sombrio da vilã e a luz de encerramento da narrativa.
Quando Bloch vestiu o figurino, a equipe capturou um close‑up que destaca a textura do tecido e o brilho do acessório, reforçando a ideia de que a moda pode ser ponte entre gerações. O próprio diretor de produção, Ronaldo Ramos, comentou: “A roupa conta uma história por si só; ao usar o mesmo ‘DNA’ de 1988, fechamos o círculo.”
Na última gravação, Bloch estava cercada por cabeleireiros, assistentes de produção e alguns dos atores que dividiram a bancada com Odete. “Foi um prazer fazer essa novela com vocês, essa equipe maravilhosa do Studio K. Obrigada meus parceiros, vocês são demais,” disse, com a voz ligeiramente embargada.
O diretor de fotografia, Lucas Ferreira, revelou que a cena foi filmada em apenas duas tomadas, devido à carga emocional. “Quando a luz chegou, a atriz sentiu o peso da história. Cada lágrima era real, não um efeito”, explicou.
O episódio de morte da vilã foi registrado como um evento de transmissãoRede Globo, prometendo ser um dos momentos mais comentados nas redes sociais nas próximas 24 horas.
Logo após a divulgação do trecho da despedida nas redes, os fãs começaram a usar a hashtag #AdeusOdete, acumulando mais de 150 mil publicações em menos de duas horas. Entre os comentários, destaca‑se o de Mariana Oliveira, influenciadora de cultura pop: “Nunca pensei que veria Odete novamente, mas a forma como a despediram foi digna de um clássico.”
Especialistas em televisão apontam que a escolha de encerrar a trama com uma cena tão carregada pode influenciar a audiência da novela nos últimos capítulos, aumentando a média de rating em até 12% nas duas semanas que antecedem o final.
Na crítica especializada, o portal TV & Cia avaliou a decisão como “uma homenagem inteligente que respeita a memória coletiva e ainda revitaliza a narrativa para o público contemporâneo”.
A saída de Bloch deixa um buraco no elenco, mas abre espaço para novos personagens que podem explorar outras facetas da trama: corrupção corporativa, justiça social e o papel da mídia na era digital. O produtor executivo, Cláudia Mendonça, já indicou que a próxima fase da novela trará “um olhar mais focado nas novas gerações, sem perder a essência de Vale Tudo”.
Do ponto de vista acadêmico, a reinterpretação da morte de Odete será estudada como um caso de “intertexto”, onde o vestuário, a fotografia e o roteiro dialogam com um passado televisivo que ainda vive na memória coletiva brasileira.
Para os espectadores, a partida de Odete Roitman sinaliza não só o fim de um vilão, mas também a transição de uma narrativa que, há quase quatro décadas, ensinava lições sobre poder, moralidade e justiça. A esperança é que o legado continue a inspirar novos roteiros, assim como o clássico “Vale Tudo” inspirou gerações de dramaturgos.
Com a cena oficial já pronta, a produção se concentra agora nos últimos três capítulos que antecedem o grande desfecho. A direção confirmou que haverá duas novas tramas paralelas, uma envolvendo um escândalo de dados na empresa de tecnologia da família e outra sobre a reconciliação de um filho afastado.
O próximo episódio, previsto para 9 de outubro, apresentará o retorno inesperado de Carlos Alberto, interpretado por Guilherme Leme, que promete mexer ainda mais nos bastidores de poder.
Os telespectadores podem esperar ainda mais reviravoltas, já que a equipe de roteiristas acredita que “um bom final exige mais do que um choque; precisa fechar pontas soltas e deixar uma mensagem”.
A cena marca o encerramento de uma vilã que, desde 1988, simboliza o poder corrupto na TV brasileira. Além disso, o remake prometeu homenagear o visual clássico, o que elevou a expectativa dos fãs.
A figurinista Marie Salles criou o traje cinza drapeado, inspirado no vestido usado por Beatriz Segall na versão de 1988.
A hashtag #AdeusOdete explodiu, reunindo mais de 150 mil publicações em poucas horas, com elogios ao tributo e à performance de Bloch.
A cena será transmitida na manhã de pela Rede Globo.
Após a morte de Odete, a novela seguirá com um escândalo de dados corporativos e a possível volta de Carlos Alberto, prometendo novas reviravoltas até o final em dezembro.
Humberto Carrão vê Afonso Roitman superar a leucemia e celebrar na praia com Solange grávida de gêmeos, encerrando o remake de Vale Tudo em 17/10.
Debora Bloch encerra sua participação como Odete Roitman em Vale Tudo, com despedida emocionante e figurino homenagem a Beatriz Segall, marcando o fim de uma era.
Bruna Boo
outubro 7, 2025 AT 21:28Olha, essa despedida da Odete foi super produzida, mas ainda dá pra sentir aquele cheiro de nostalgia barato. O figurino cinza tentou ser moderninho, mas acabou parecendo um improviso de última hora. Não que seja ruim, mas a gente já viu isso mil vezes. A emoção forçada na última take quase tirou a graça da cena. No fim, ficou mais um marketing da Globo do que um tributo de verdade.
Ademir Diniz
outubro 11, 2025 AT 03:00Galera, vamo apoiar quem fez a cena! A Debora Bloch deu o melhor de si, e isso se sente. Mesmo que o figurino não seja perfeito, a emoção real tá na cara dela. Valeu a equipe do studio, tamo junto! :)
Jeferson Kersten
outubro 14, 2025 AT 08:32A homenagem ao figurino da Beatriz Segall demonstra uma abordagem cuidadosa, porém o efeito é, de fato, superficial. Observa‑se uma desconexão entre a estética contemporânea proposta e a memória afetiva que o público carrega. Tal descompasso pode enfraquecer a percepção de autenticidade da cena final.
Jeff Thiago
outubro 17, 2025 AT 14:05Ao analisar a construção narrativa da despedida de Odete Roitman, cumpre observar que a produção empregou uma estratégia de intertextualidade que transcende a mera reprodução visual. Primeiro, a escolha do figurino cinza drapeado, embora aparentemente anacrônica, serve como ponte simbólica entre duas eras distintas da teledramaturgia brasileira, estabelecendo um diálogo visual que remete ao icônico traje de Beatriz Segall em 1988. Em segundo lugar, a utilização de apenas duas tomadas intensifica a carga emocional, gerando uma sensação de autenticidade que poderia ser diluída com múltiplas filmagens. Tal decisão, no entanto, revela-se paradoxal ao mesmo tempo que enfatiza a vulnerabilidade da atriz e, simultaneamente, submete a cena a uma espécie de espetáculo performativo que privilegia a estética sobre a substância. Além disso, o contraste entre o tecido leve e a transparência sutil cria um efeito de desnudamento metafórico, sugerindo que a vilã está sendo despida não apenas de suas vestes, mas também de seu poder opressor, revelando ao espectador a fragilidade por trás da máscara da tirania. O diretor de fotografia, ao escolher uma iluminação que acentua a textura do tecido, reforça ainda mais esta dualidade entre forma e conteúdo, permitindo que a câmera capture, em cada compressão de luz, a tensão entre o passado e o presente da narrativa. Por fim, a repercussão nas redes sociais, medida pela explosão da hashtag #AdeusOdete, evidencia que o episódio transcendeu o âmbito da ficção, galvanizando um discurso coletivo que reflete tanto a memória cultural quanto a necessidade contemporânea de revisitar e reinterpretar arcos narrativos clássicos. Em suma, o episódio serve como um estudo de caso sobre a eficácia da intertextualidade quando aplicada com rigor técnico e sensibilidade estética, ainda que o resultado final possa ser objeto de divergências críticas entre os diferentes segmentos do público.
Tatianne Bezerra
outubro 20, 2025 AT 19:37E aí, pessoal! Que cena incrível, né? A energia que a Debora trouxe foi contagiante, e o figurino deu um toque de modernidade que eu adoro. Isso prova que a novela ainda tem tudo pra mexer com a gente, misturando tradição e frescor. Vamo que vamo, Brasil!
Hilda Brito
outubro 24, 2025 AT 03:56Ah, claro, porque todo mundo adora um remake que tenta copiar o clássico e falha miseravelmente. Esse figurino "moderno" só mostra que a produção tá mais preocupada em ser trendy do que respeitar a história de verdade.
edson rufino de souza
outubro 27, 2025 AT 12:15Vocês não perceberam que essa "despedida" foi orquestrada por uma elite que controla a narrativa da TV? O figurino cinza é só mais um símbolo de manipulação da elite cultural, e a escolha de duas tomadas é para garantir que a mensagem seja absorvida sem questionamentos. É claro que eles querem nos deixar complacentes, enquanto a verdadeira corrupção continua nos bastidores.
Marcelo Monteiro
outubro 30, 2025 AT 20:34Ah, claro, a teoria da conspiração virou mais um papo de esquina. Enquanto alguns acham que há uma agenda secreta, a verdade é que a cena foi bem planejada para gerar buzz nas redes. Se você acha que tem algo oculto, sinto muito, mas o drama está aqui mesmo: o talento da equipe e a nostalgia do público.
Marcus S.
novembro 3, 2025 AT 04:53É misterioso observar como o fim de uma vilã como Odete Roitman reflete os dilemas éticos da sociedade contemporânea. A sua retirada do palco, mediante um vestuário que mescla passado e presente, simboliza a transitoriedade dos modelos de poder.
João Paulo Jota
novembro 6, 2025 AT 13:12Ah, mas não se iludam: essa "homenagem" não passa de mais uma jogada da Globo pra mostrar que ainda controla a narrativa nacional. Enquanto eles celebram, o Brasil perde oportunidades reais de mudar o que realmente importa.
vinicius alves
novembro 9, 2025 AT 21:31Mais um drama reciclado que só alimenta o hype da TV.
Lucas Santos
novembro 13, 2025 AT 05:50Embora o esforço de produção seja digno de nota, a realização peca ao subestimar a complexidade emocional que a personagem Odete representa para gerações inteiras. O figurino, embora elegante, parece cumprir apenas uma função estética superficial, sem aprofundar a conexão simbólica necessária para uma despedida verdadeiramente memorável. 🙁
Larissa Roviezzo
novembro 16, 2025 AT 14:09Olha, acho que vocês tão vendo tudo ao contrário! A cena foi perfeita, a gente nem precisava dessa discussão toda. Mas se quiserem reclamar, tudo bem, cada um tem seu jeito de ver o drama, né? ;)