Ex-Secretário de Guarujá Acusado de Estupro de Sobrinho Autista Comete Homicídio e Suicídio

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Ex-Secretário de Guarujá Acusado de Estupro de Sobrinho Autista Comete Homicídio e Suicídio
  • Criado por:Clarice Almeida
  • Completado em: 19 set 2024
  • Categorias: Polícia

Ex-Secretário de Modernização de Guarujá em Trágico Episódio de Homicídio e Suicídio

Thiago Felipe de Souza Avanci, um renomado advogado de 39 anos, ex-Secretário de Modernização e Transformação Digital de Guarujá, São Paulo, se tornou o protagonista de um episódio trágico que abalou a cidade e tem gerado intensas discussões sobre violência doméstica e vulnerabilidade. Thiago, que também era professor de Direito, matou a própria mãe de 72 anos, Sueli Nastri De Souza Avanci, e em seguida tirou a própria vida na noite de 17 de setembro.

Esse trágico evento ocorreu pouco tempo após a família descobrir que Thiago tinha abusado sexualmente do sobrinho autista de 17 anos. O jovem, diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e transtorno de ansiedade, morava com a avó, Sueli, desde setembro do ano anterior. Duas semanas antes do fatídico incidente, o adolescente confidenciou ao seu psicólogo no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) que estava sentindo dores anais. Esse relato foi o ponto de partida para uma série de eventos catastróficos.

A Descoberta do Abuso

O adolescente retornou para a casa dos pais após relatar o abuso ao psicólogo. A situação piorou quando, no dia 6 de setembro, Thiago entregou um envelope ao apartamento do irmão. Dentro do envelope, havia uma carta de suicídio onde Thiago confessava os atos de abuso sexual. Além disso, continha um pendrive com vídeos e fotos dos abusos cometidos. Imediatamente, os pais do jovem registraram uma denúncia de estupro de vulnerável na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Guarujá. A comoção familiar foi enorme e a gravidade da situação exigia medidas urgentes.

Entretanto, a resposta do sistema de justiça foi aquém do esperado. A Polícia Civil solicitou a prisão temporária de Thiago, mas o Ministério Público negou a ordem argumentando que a prisão não era