México enfrenta a Colômbia no AT&T Stadium em 11/10/2025, duelo chave antes da Copa 2026. Lesões de Álvarez e Jiménez deixam dúvidas no Tri.
Quando Javier Aguirre López, treinador do Seleção de futebol do México, anunciou a partida contra a Seleção de futebol da Colômbia, a expectativa subiu como nunca. O Amistoso México-Colômbia vai acontecer neste sábado, 11 de outubro de 2025, às 16h52 (UTC), no AT&T Stadium, em Arlington, Texas, e serve como última prova antes da Copa do Mundo de 2026.
O duelo, marcado para um estádio que costuma receber jogos da NFL, promete atrair cerca de 60 mil torcedores. Para o México, o confronto vem logo depois da vitória no Torneio da CONCACAF Gold Cup, onde o time encerrou a campanha com um inédito nove jogos sem perder. Actualmente, o Tri ocupa a 12ª posição no ranking da FIFA, um dos poucos lugares que garantem vaga direta para a fase de grupos da Copa.
Mas nem tudo são flores no acampamento mexicano. Segundo o boletim da Sports Illustrated de 10/10/2025, duas peças-chave ficam de fora: o capitão Edson Álvarez Domínguez, volante do West Ham United, e o artilheiro Raúl Jiménez Rodríguez, atacante do Fulham FC. Ambos ainda se recuperam de lesões e permanecem na Europa, o que deixa o técnico em um dilema de reposição.
Entre os nomes que ganham oportunidade, destaca‑se Santiago Giménez, de 24 anos, que ainda não marcou gols pelo AC Milan nesta temporada, mas acabou de romper um jejum de dois anos com um gol contra a Coreia do Sul na última partida da seleção. Já no setor defensivo, o zagueiro Alejandro Zendejas Juárez recebeu elogios por sua superioridade aérea, sendo descrito por Aguirre como "possivelmente o melhor defensor de cabeça à disposição".
Conforme relatório da Bolavip de 11/10/2025, a elevação da lista mexicana inclui:
Do lado colombiano, o técnico confirmou a partida de David Ospina entre os postes, com a defesa composta por Davinson Sánchez, Yerry Mina e Carlos Cuesta. O ataque ganha fogo com James Rodríguez, de 34 anos, ao lado de Luis Díaz e o jovem Richard Ríos.
A escolha de enfrentar a Colômbia – e, poucos dias depois, o Equador – não é aleatória. Aguirre afirmou que esses adversários são "rivais de nível mundial" que simulam a pressão dos jogos decisivos nos grupos da Copa. A Colômbia, atualmente 14ª no ranking da FIFA, traz um estilo de posse e contra‑ataque que pode testar a disciplina tática do Tri. Já o Equador, 34º colocado, oferece um confronto mais físico e pode revelar vulnerabilidades defensivas que ainda precisam ser corrigidas.
O treinamento começou em 6 de outubro no Centro de Treinamento da Seleção em Toluca, Estado de México, e a delegação viajou para os Estados Unidos no dia 9. A logística meticulosa demonstra que a Federação Mexicana de Futebol – Federación Mexicana de Fútbol Asociación, A.C. – está empenhada em maximizar cada oportunidade de ajuste antes do torneio que será co‑organizado pelos três países norte‑americanos.
Para o técnico Aguirre, a prioridade nesta partida é validar o esquema 4‑3‑3 que tem sido utilizado desde a fase final da Gold Cup. O goleiro Ochoa, apesar da idade avançada (38 anos), traz experiência e liderança, especialmente nas bolas paradas. No meio‑campo, a presença de Gutiérrez e Pineda deve assegurar transições rápidas, enquanto Orozco (não escalado) permanece como opção de reserva para marcação mais agressiva.
Do lado colombiano, Ospina deve testar a defesa mexicana com chutes de média distância, enquanto James Rodríguez pode ditar o ritmo com passes incisivos. Se a Colômbia conseguir impor seu jogo de troca de passes rápidos, o México terá que recorrer ao contra‑ataque, onde Lainez e Martín são os mais perigosos.
Após a divulgação das escalações, Ochoa declarou: "Estamos preparados, queremos dar um espetáculo para os fãs aqui em Texas". Já Giménez, ainda emocionado com o fim da seca de gols, comentou que "cada minuto no campo é uma chance de provar que estamos prontos para a Copa".
A imprensa mexicana, em especial o jornal Record, destacou o risco de perder ritmo com as ausências de Álvarez e Jiménez, mas elogiou a coragem de apostar em jovens como Zendejas. Na Colômbia, o portal FutbolRed ressaltou a necessidade de James Rodríguez assumir a liderança, apontando que sua experiência na Europa pode ser decisiva.
Um resultado positivo contra a Colômbia pode servir como termômetro para o trio de amistosos que inclui o próximo confronto contra o Equador, marcado para 15 de outubro. Uma vitória consolidaria a confiança do elenco e ofereceria dados concretos para o técnico ajustar a rotação de jogadores antes da partida decisiva contra os EUA na fase de grupos da Copa de 2026.
Por outro lado, um empate ou derrota exigirá uma reavaliação rápida da estratégia defensiva, principalmente nas situações de bola parada, onde a alta presença aérea de Zendejas ainda será testada. A Federação Mexicana de Futebol já sinalizou que uma revisão de lista para o último amistoso pode ocorrer, caso a carga de jogos revele fadiga em jogadores-chave.
Sem Álvarez, o volante que costuma organizar a transição defensiva, Aguirre precisou optar por Érick Gutiérrez como pivot. Já a falta de Jiménez elimina uma referência de finalização dentro da área, pressionando Lainez e Martín a criar mais oportunidades.
O duelo testa o 4‑3‑3 que o Tri vem usando e ainda oferece um comparativo direto contra um adversário Top‑15 do ranking FIFA, simulando a pressão que o México enfrentará nos grupos da Copa.
James Rodríguez, apesar dos 34 anos, ainda tem a visão de jogo e os passes que podem abrir a defesa mexicana. Yerry Mina também será perigoso nas bolas aéreas, especialmente nos cruzamentos.
A previsão é de cerca de 60 mil torcedores, entre mexicanos residentes nos EUA, fãs de futebol americano curiosos e a comunidade latina da região de Dallas‑Fort Worth.
Quatro dias depois, o México encara o Equador em outro teste tático. Em seguida, a preparação se volta para partidas de alta pressão contra seleções europeias antes da partida inaugural da Copa em junho de 2026.
México enfrenta a Colômbia no AT&T Stadium em 11/10/2025, duelo chave antes da Copa 2026. Lesões de Álvarez e Jiménez deixam dúvidas no Tri.
Reporter Edna Santos
outubro 12, 2025 AT 19:52O amistoso México‑Colômbia promete ser um verdadeiro laboratório tático antes da Copa de 2026 😊. A ausência de Edson Álvarez e Raúl Jiménez deixa um vácuo estratégico que o técnico Javier Aguirre precisa preencher com criatividade. 🌟 Santiago Giménez surge como esperança, mas ainda busca consistência no ataque, enquanto Alejandro Zendejas se destaca nas jogadas aéreas. O duelo no AT&T Stadium reunirá cerca de 60 mil torcedores, criando uma atmosfera quase de "final de campeonato". A presença de Guillermo Ochoa traz experiência valiosa, embora a idade avance, e ele ainda é perigoso nas bolas paradas. Por outro lado, David Ospina, ainda em boa fase, testará a defesa mexicana com chutes de média distância. James Rodríguez, veterano de 34 anos, tem a missão de ditar o ritmo e abrir espaços para Luis Díaz e Richard Ríos. Se a Colômbia impor seu estilo de posse e contra‑ataque, o Tri terá de sair do bloco e explorar o contra‑ataque com Lainez e Martín. O 4‑3‑3 de Aguirre será colocado à prova, e cada troca de passes será analisada minuciosamente pelos analistas. Os treinamentos em Toluca e a viagem para os EUA demonstram a logística impecável da Federação Mexicana. Ainda resta a dúvida: a substituição de Gutiérrez por um volante mais defensivo poderia mudar a dinâmica do meio‑campo. A estratégia de rotação de jogadores será crucial nos próximos amistosos contra Equador e, depois, contra seleções europeias. O público latino nos EUA será um grande motivador, trazendo vibrações de apoio que podem levantar o moral dos jogadores. Em resumo, este jogo será mais que um simples amistoso; será o termômetro final antes da maior competição da história da região. 🏆⚽